quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

Campeão Nacional, Europeu e Mundial...sim porque não se joga futebol em Marte.

Eu não dormi nesse dia. E sou um dorminhoco do caraças. Mas neste fim de semana não havia sono para mim. Fiz uma directa de sábado para domingo a base de uma boa dose de DVD´s. E as dez em ponto já lá estava de comando na mão com a RTP como canal. Antes um café para levantar a moral (porque se estivesse em Cabo Verde lá estaria com o meu pai saboreando um bom grogue-eu não bebo mas aquele era um momento especial). E lá começou o jogo. Era um PORTO a atacar e um Catorze Caldas a defender. Sim porque eram os Onze do Caldas mais o árbitro e os auxiliares. Mas enfim, este clube está habituado ao ódio e a inveja dos seus adversários nacionais e aquela arbitragem não me surpreendeu. Eles foram ao jogo unicamente para defender e tentar levar o jogo para os penalties onde depositavam a vida e a alma no Henao. Só que morreram do próprio veneno. Confesso que quando acabou o prolongamento as minhas esperanças começaram a cair. E quando chegou àquela fase em que eram os centrais a marcar, perdi quase todas as esperanças de ganhar o jogo. Mas a categoria com que o Jorge Costa marcou o penalty e a calma evidenciada por Pedro Emanuel deixaram-me sem palavras...mas gritei. A minha tia é que não gostou porque acordou. Mas como era o PORTO, ela compreendeu.
Mas desolador foram as primeiras páginas dos jornais desportivos no dia seguinte. ESCANDALOSO! Não sei o que o PORTO terá de ganhar para merecer o respeito dos jornalistas e editores. Eh pá, somos campeões da Europa e do Mundo. Era mais importante saber se o Benfica ia jogar com dois ou um ponta de lança??? Se seria o Sokota ou o Karadas?O jogo do Sporting era mais importante que o do PORTO??? Nós jogávamos o prestigio de Portugal lá fora. O Sporting jogava com o Braga. Quando é que vamos ter um jornalismo isento, que aposte na verdade em vez das vendas???? MUDEM, PORRA!!!REVOLTEM-SE!!!.
Mas os portistas já estão acostumados a serem ignorados pela imprensa nacional. E contra tudo e contra todos lá vamos ganhando títulos internacionais e pontos para Portugal, para que os terceiros que se dizem primeiros possam ir as competições da UEFA. Mas as pessoas são demasiadas cegas para ver isso. É evidente demais para ser verdade. Enfim, o pior cego é aquele que não quer ver.
PORTO ,ALLEZ!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

Ildo Lobo já tem substituto

Foi com enorme satisfação que no outro dia no Encontro de Estudantes caboverdianos que teve lugar em Coimbra ouvi a voz de Ildo Lobo, cantor caboverdiano falecido a dias atrás. Podem pensar que estou a delirar mas numa tertúlia que houve, subiu em palco um jovem que encarnou Ildo Lobo na perfeição. É certo que o mesmo jovem já existia e cantava muito antes de Ildo Lobo morrer mas também é verdade que as semelhanças entre os dois é algo notável. Sancha de seu nome, também ele natural da Ilha do Sal cantou e encantou uma plateia repleta de futuros quadros caboverdianos sedentos de música da terra que, ajudados pelo álcool da cerveja e de algum grogue que por lá circulava (tudo muito escondido para não dar nas vistas, senão era um Deus nos acuda), vibraram com os sons que este lhes presentou. Mais entusiasmados ficaram quando o jovem-promessa da música das ilhas cantou "Cusas di coraçon" de Ildo Lobo, numa imortalização da voz do cantor de mornas salense que levou o auditório do Hospital da Universidade de Coimbra ao delírio. Nem os mais sensíveis conseguiram disfarçar lágrimas que a força da saudade arrancou e fez verter em rostos sedentos de mornas, coladeras e funanás. Para os mais críticos cujo pessimismo já enterravam antes da hora a música tradicional caboverdiana por faltarem artistas a altura dos que já morreram-Ildo Lobo, Luís Morais, Orlando Pantera- mas também dos que a idade ameaça derrubar em poucos anos- Cesária Évora, Titina entre outros- este jovem e muitos outros surgem para os calar e revelar que apesar da pobreza e da falta de investimentos por parte do Governo de Cabo Verde na música e na formação, aquelas dez ilhas continuam a produzir, mesmo contra a praga de gafanhotos, contra as lestadas, contra os mil-pés, contra a pobreza, contra a seca, contra o pó das ilhas nuas, contra a própria natureza e contra o destino. É assim a gente das ilhas-vergam mas nunca tombam...continua Sancha.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2004

Entrada triunfante...ou não!!!

eheheheheehehehe..aqui está mais um bloguer...isto só surgiu porque queria ter um espaço só para mim... se é que isto é possível... e porque queria lançar as minhas ideias e discutir as minhas opiniões com os internautas e amigos...e lá decidi criar o meu blog...com a ajuda do Gui, um amigo meu. Aqui serão tratados todos os temas que me interessam, desde a protecção das borboletas do Afeganistão até ao penteado do ex-primeiro ministro, ex-presidente do Sporting C.P., ex- presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e ex- presidente da Câmara Municipal de Lisboa ( porque é que estou a bater no homem??? Já há tanta gente a fazê-lo).