Ainda há o segundo jogo, a segunda hiptese

O Benfica empatou em casa com o todo poderoso Barcelona a zero bolas, em jogo a contar para os quartos-de-final da Liga dos Campeões. Foi um jogo com duas partes distintas em que na 1ª o Barça criou seis oportunidades para marcar contra nenhum do Benfica. Na 2ª parte os encarnados equilibraram as coisas e tiveram chances de adiantar no marcadr mas mesmo assim foi o Barcelona quem esteve mais perto do golo ao atirar duas bolas aos ferros da balisa de Moretto. Moretto aliás revelou-se muito inseguro, como tem vindo a acontecer, mas acabou por ser um dos melhores do Benfica ao evitar por diversas vezes o golo catalão.

O Benfica queixa-se de um penalty por mão na bola de Motta, um daqueles penalties muito em voga em Portugal em que a bola vai a mão do jogador que, sem hipótese de cortar o braço, não o pode desviar assim sem mais nem menos já que o braço acompanha o movimento do corpo. Essa forma de marcar penalties começou em jogos do Benfica e nunca mais parou. Espalhou para outros campos e os árbitros agora estão confusos e marcam tudo o que bola na mão. Daí que os benfiquistas tenham ficado frustrados quando Steve Bennett não assinalou o castigo máximo. Neste momento ninguém distingue bola na mão de mão na bola. Agora é tudo igual e se a bola foi a mão, é penalty.

Ricardo Rocha tinha a espinhosa missão de marcar extra-jogador Ronaldinho (eu digo que há quatro categorias de jogadores de futebol: há o Ronaldinho, há os bons jogadores, os medianos e os maus jogadores), e conseguiu em várias ocasiões, superar o astro brasileiro. Nunca entrou a queima e tentou jogar sempe na antecipação. Surpreendeu!!!

O segundo jogo em Camp Nou será um inferno para o Benfica. Não tendo marcado, sabe que terá de procurar o golo, e com a recuperação do sector defensivo do Barça(dizimado neste jogo) onde Puyol, Marquez e Edmilson estarão de volta, o Benfica terá de se superar a si próprio para continuar a sonhar com a Champions.

Quem não sonha não vive. Há esperanças...