terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Um modelo de desenvolvimento



Cabo Verde continua nas bocas do mundo. Agora foi a vez do prestigiado diário francês Le Monde dedicar algumas das suas páginas ao arquipélago, rotulando as ilhas de uma "excepção feliz", num continente marcado pela instabilidade política, sida e miséria. Ao fazer uma análise do estado do mundo, o Le Monde, no seu anuário, lança a seguinte questão:"Qual é o chefe de Estado africano que não gostaria de dirigir Cabo Verde?". O jornal francês sublinha que Cabo Verde está na vanguarda dos países mais ricos do continente africano, com um PIB per Capita de 1340 dólares em 2006, uma esperança média de vida de 69 anos, não obstante a hostilidade da sua situação geográfica. As palavras do Le Monde não ficam por aqui:"Com uma inflação inexistente e uma saudável gestão das finanças públicas, Cabo Verde pode contar com o turismo ou as pescas para as suas receitas" e deverá ser "um dos raros países africanos a concretizar os Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento".

Tudo isto que o Le Monde constatou não deixa de ser verdade. Mas o caminho para o desenvolvimento e igualdade entre todos está longe de ter um fim e parece cada vez mais difícil de percorrer. A vontade de todos, aliada as capacidades do caboverdiano em ultrapassar situações inóspitas, serão factores decisivos para alcançar as metas que todos nós almejamos.


Já agora, a começar por dar escoamento ao grande número de licenciados que estão desempregados. Há que colocar essa mão-de-obra excendentária. Destinos atractivos dentro do continente não faltam, de preferência pela África lusófona. Mas Timor também pode ser a solução...

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