segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Eles regressaram...afinal estavam aí...


Os opinadores da bola, dos jogos de fim-de-semana, lá arranjaram matéria para esta semana para "mandar vir" com o treinador do FC Porto. Adriaanse teve a ousadia de mudar de guarda-redes, depois de uma actuação menos positiva de Baía no jogo anterior que culminou com a derrota do FC Porto na Amadora com o Estrela por 2-1. E lançou o brasileiro Hélton, jogador que já devia estar a defender as redes azuis e brancas. Mas a maior revolução foi o facto de ter jogador, pela 1ª vez, no início dum jogo oficial com uma tática muito ofensiva, usando um 3-3-4 muito aberto na frente, com apenas três defesas, três médios com características muito ofensivas e dois hmens nas alas, muito encostados ás linhas e dois homens na área da Naval. Ciente do poderio técnico dos jogadores do FC Porto e da superioridade que deviam evidenciar no jogo, pois jogavam em casa com um dos últimos classificados, o treinador holandês usou um sistema que já usara antes mas apenas nas segundas partes de jogos em que o FC Porto foi para a intervalo a perder. E esse risco em outras alturas valeram pontos embora que nem sempre isso tenha acontecido. Não se compreende porque deixou de fora Paulo Assunção e colocou Bosingwa no seu lugar, um jogador que não jogava há muito tempo. Isso também não lhe perdoo mas ele é o treinador e ele sabe o que faz, pois é ele que trabalha com eles quase todos os dias.
Mas o que mais suscitou interesse nos fazedores de opinião foi o facto de Baía ter ficado de fora. Para mim foi uma opção técnica e tanto Helton tanto Baía dão as mesmas garantias para a baliza. O Helton nunca compremeteu nos jogos que fez até então e se Baía não fez tudo o que lhe competia no jogo com o E. Amadora, não vejo porque não troca-lo com o Hleton. Afinal de contas, nesta equipa do FC Porto ninguém tem lugar cativo, como Adriaanse ja deixou bem claro.
Quando Ricardo atravessou um momento menos bom no Sporting e Peseiro deixou-o de fora durante uns jogos, substituindo-o por Nélson, todos aplaudiram a gestão do Peseiro neste caso. Mas o Adriaanse é diferente. Os fazedores de opinião não morrem de amores pelo holandês e, à primeira anomalia ou opção menos feliz, eles apareçam para enterra-lo e reclamar o seu despedimento. E até já fazem futurologia: se o FC Porto não triunfar, a culpa é exclusiva do treinador... Depois não digam que eles não avisaram!!!

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