segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Sou sócio nº 034984 do "Movimento V.Guimarães na 1ª"


O V. Guimarães era apontado no início da época como um dos candidatos a um lugar nas provas da UEFA. Para tal, tinha contratado jogadores com nome no mercado, a equipa estava na Taça UEFA, tinha um treinador ambicioso e que já tinha sido campeão nacional ao serviço de um clube pequeno. Ambicionava-se uma época em grande lá pelos lados do Minho. Mas nada disso aconteceu. A equipa eclipsou-se, foi perdendo jogos que, teoricamente, eram fáceis face a adversários com menor orçamento. Na Taça UEFA, fez jogos brilhantes mas continuava a faltar-lhe os golos que acompanhassem a exibição. Face aos sucessivos desaires na Liga e o último lugar no Grupo em que esteve na Taça UEFA e, consequente afastamento prematuro da prova, não restou outra alternativa ao presidente, senão despedir Jaime Pacheco do cargo de treinador da equipa. Acabava de escrever a crónica de uma morte anunciada. Jaime Pacheco sempre foi conotado como um treinador que incutia o jogo duro nos seus pupilos e como tal, o V.Guimarães ganhou essa conotação de equipa caceteira, o que não corresponde a verdade. É uma equipa com jogadores acima da média no meio-campo e no ataque mas a sua defesa não está, nem de perto nem de longe, ao alcance dos homens do meio campo para a frente.
Demasiados erros individuais atiraram o Guimarães para o penúltimo lugar da tabela da Liga e neste momento a equipa luta para não descer de divisão, o que a acontecer, seria uma pena. Pena porque é um histórico do futrebol português, pena porque quero ver o Dário, o Neca, o Benachour, o Saganowski e o Wesley a jogarem no campeonato principal de futebol em Portugal. Pena porque, depois dos três grandes, é o clube que mais adeptos consegue cativar a ir ao estádio ver a equipa. Neste momento há um movimento que prima pela permanência da equipa na Liga e eu faço aprte deste movimento.
Por tudo isso, digo "Guimarães na primeira, já!!!"
Espero que Vitor Pontes consiga pelo menos isso, a permanêcnia. É o mínimo que se lhe peça.

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